terça-feira, novembro 22, 2005

Diagonal do tempo que passa

Caminhando sobre o mar agitado das minhas ilusóes
Julguei possuir o mundo
Perdendo-me de mim
Fugindo para perto demais
Para o quarto escuro do desejo
Àvido do futuro que se foi tornando passado
Depressa demais
Na penumbra de um olhar de puto alucinado

A lua chega furtiva
Espalhando uma calma fria no meu corpo

Gostava de passar incógnito pelas gotas de chuva
De não ser espelho de coisa alguma

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