domingo, janeiro 20, 2013

Conclusões a partir do último relatório do FMI


# Um retorno à tendência de crescimento anual médio dos anos 1970 a 1990, próxima de 3,5%, não é previsível nos próximos 20 anos
# Um desemprego estrutural elevado veio para ficar, o que deve ser adicionado ao problema da tendência para o envelhecimento populacional (em que o rácio de dependência dos cidadãos com mais de 65 anos em relação aos em idade de trabalhar vai subir de 26,9% para 38,3% no espaço de vinte anos)
# Mesmo num cenário "otimista", a produtividade total da economia não crescerá em média sequer ao mesmo nível do período logo a seguir à adesão de Portugal à CEE
# Há um problema no capital humano que se reflete na produtividade do trabalho (e na própria capacidade de gestão, de que esta parte do relatório não fala), apesar da nova geração ter um nível educacional comparável ao dos países desenvolvidos; o fosso nesta área com a média da OCDE é mais importante do que as deficiências no mercado laboral e no mercado de bens e serviços; a manter-se uma trajetória de aumento da emigração este problema estrutural poderá agravar-se

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