(a) a subsistência de uma cultura de solidariedade associada a uma ruralidade que, no entanto, se encontra há muito em declínio com o processo de urbanização;
(b) a intensidade dos laços familiares e do apoio inter-geracional;
(c) a importância de vários esquemas de caridade, passando ou não pela Igreja;
(d) a inexistência, fraqueza ou timidez de estruturas que poderiam impulsionar os protestos (sindicatos e outros movimentos sociais, partidos radicais, etc.);
(e) uma tendência profunda (antropológica) para os brandos costumes, o conformismo, o "poucochinho" e o desenrascanço individual ou familiar;
(f) o papel “redentor” (apesar de perverso) da economia paralela.
Food for thought!
(b) a intensidade dos laços familiares e do apoio inter-geracional;
(c) a importância de vários esquemas de caridade, passando ou não pela Igreja;
(d) a inexistência, fraqueza ou timidez de estruturas que poderiam impulsionar os protestos (sindicatos e outros movimentos sociais, partidos radicais, etc.);
(e) uma tendência profunda (antropológica) para os brandos costumes, o conformismo, o "poucochinho" e o desenrascanço individual ou familiar;
(f) o papel “redentor” (apesar de perverso) da economia paralela.
Tudo isto, porém, não impede o crescimento da pobreza, do mal-estar, da marginalidade, da criminalidade. Mas, por enquanto, os sinais de verdadeira ruptura com o sistema sócio-económico são tímidos, ao contrário, por exemplo, do que se passa na Grécia e cada vez mais em Espanha. E nem quero imaginar o que seria (será?) em países como a Itália ou a França...
Food for thought!
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