O núcleo duro da zona euro é competitivo (Alemanha, França, países nórdicos) - quem não é competitivo são alguns países que estão na zona euro e que talvez não devessem lá estar. Uma união monetária só funciona com homogeneidade e mecanismos (federais) que permitam mitigar situações temporárias de divergência. A desvalorização do euro não interessa aos países do centro do euro porque já conseguem exportar bastante com o euro ao seu nível actual e beneficiam das vantagens de uma moeda forte (importações mais baratas, investimentos no estrangeiro mais acessíveis, taxas de juro e inflação mais baixas). A força do euro deve-se essencialmente aos seguintes factores: crescimento médio elevado da União Europeia (impulsionado pela Alemanha), fraqueza do dólar resultante dos desequilibrios da economia americana, maior importância do euro como moeda de reserva de países emergentes.
2 comentários:
O núcleo duro da zona euro é competitivo (Alemanha, França, países nórdicos) - quem não é competitivo são alguns países que estão na zona euro e que talvez não devessem lá estar. Uma união monetária só funciona com homogeneidade e mecanismos (federais) que permitam mitigar situações temporárias de divergência. A desvalorização do euro não interessa aos países do centro do euro porque já conseguem exportar bastante com o euro ao seu nível actual e beneficiam das vantagens de uma moeda forte (importações mais baratas, investimentos no estrangeiro mais acessíveis, taxas de juro e inflação mais baixas). A força do euro deve-se essencialmente aos seguintes factores: crescimento médio elevado da União Europeia (impulsionado pela Alemanha), fraqueza do dólar resultante dos desequilibrios da economia americana, maior importância do euro como moeda de reserva de países emergentes.
http://krugman.blogs.nytimes.com/2011/06/01/the-strength-of-a-failing-euro-wonkish/
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