Hoje - não sei por que carga de àgua - decidi atirar-me ao menino Paulo Portas, o Paulinho da mamã Sacadura... Não é que a criatura não suscite já bastantes ódios... (como todos os homens que não passam pela vida por acaso, como diria o dito cujo).
Este moço é simplesmente intragável. Nunca perdeu aquele reflexo de puto pérfido que passa o tempo a tramar os coleguinhas na creche, a congeminar a escorregadela ou o tropeção do inocente do lado. Cresceu com a mania das grandezas, com o ego inchado pelos incómios da progenitora e - pronto - lá continua ele, mais maquiavélico do que nunca a surfar a mediocridade dos inimigos do partido e a fidelidade de um punhado de lambe-botas que o seguem com o mesmo fervor dos acólitos de outros (muito maiores) ditadores. O olhar assassino e oblíquo, as falsas declarações de bondade, a grande visão sobre o destino que Portugal ainda não cumpriu, os métodos de jogador de poker - não consegue disfarçar o fel que as tripas destilam continuamente e que vomita sobre os semelhantes com a "melhor das intenções"... A maldade de Paulo sai tão naturalmente como o bater do coração. Paulo não precisa de se esforçar para tramar o parceiro - faz simplesmente parte da sua natureza... e a sua consciência não se mexe nem sequer um milímetro.
Paulo Portas é o exemplo mais acabado de anti-pedagogia da política. É o que a política não devia transmitir aos cidadãos: golpes baixos, sedição, ausência de escrúpulos, traição... Tudo justificado pela simples ambição de poder e de protagonismo sobre pessoas que despreza profundamente.
3 comentários:
A mamã do paulinho, não é também ma~e do outro portas?
Errou num e acertou no outro?
:)
olá
se gostas de cinema vem visitar-nos em
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todos os dias falamos de um filme diferente
paula e rui lima
O Paulinho curiosamente (ou não) recorre a estratégias muito típicas de mulheres. Os homens costumam ser mais explícitos, mais "brutos" mas muito menos hipócritas!
Papo-seco:
Em relação à mamã do Paulinho e do seu mano "esquerdalho", só tenho uma coisa a mostrar, a fórmula do comportamento de Lewin que é:
C= f(P,M)
Ou seja, o comportamento é função da personalidade em interacção com o meio...
Com isto quero dizer que mesmo que dois irmãos vivam no mesmo ambiente e com a mesma educação, nunca serão iguais, pois há factores individuais que pesam no comportamento. Factores esses que não são resultado único da educação recebida.
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